segunda-feira, 14 de julho de 2014

Diminuição das geleiras na Antártica Ocidental se deve ao calor dos vulcões

"Pesquisadores do Instituto Geofísico da Universidade de Texas–Austin (UTA’s Institute for Geophysics), concluíram que a diminuição das geleiras na Antártica Ocidental se deve ao calor geotermal gerado pelos abundantes vulcões da região. E nada tem a ver com o aquecimento global." Blog

Antarctica is a land of ice. But dive below the West Antarctic Ice Sheet, and you'll find fire as well, in the form of subglacial volcanoes.

Now, a new study finds that these subglacial volcanoes and other geothermal "hotspots" are contributing to the melting of Thwaites Glacier, a major river of ice that flows into Antarctica's Pine Island Bay. Areas of the glacier that sit near geologic features thought to be volcanic are melting faster than regions farther away from hotspots, said Dustin Schroeder, the study's lead author and a geophysicist at the University of Texas at Austin.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Entrevista com Evaristo de Miranda

ESTA É a opinião de Evaristo de Miranda, um dos cientistas brasileiros mais respeitados na área ambiental. Doutor no assunto, ele fala sobre diversos aspectos, que envolvem clima, produção de alimentos e preservação da natureza.

Agroanlysis A disputa entre ruralistas e ambientalistas acirrou ou amenizou depois da aprovação do novo Código Florestal?

Evaristo de Miranda Os embates são bem mais complexos. Não são apenas dois atores, e sim uma multiplicidade. As circunstâncias mudaram, mas o emperramento de vários processos não ajuda a ter uma perspectiva mais construtiva. Veja, por exemplo: o novo Código Florestal foi aprovado (Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012), e foram dois anos para a esfera governamental começar a operacionalizar efetivamente o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o Programa de Regularização Ambiental (PRA), ainda pendentes de problemas técnicos e legislações estaduais. Sem essas normas de execução, os produtores foram pressionados no sentido de pagar multas indevidas, que vêm sendo inscritas na dívida ativa da União, conforme denunciado pela área agrícola. A lei pode amenizar as disputas evocadas em sua pergunta, mas ela precisa ser regulamentada e aplicada com uma exegese equilibrada, e não ignorando direitos dos produtores, como o de não possuir Reserva Legal quando o desmatamento ocorreu em conformidade com a legislação de sua época. O artigo 68 da nova lei, que trata desse tema, segue ignorado e tratado como se não existisse nos manuais e cartilhas sobre CAR e PRA.

Agroanalysis Por que a legislação ambiental é pobre em conteúdo tecnológico?

EM A dimensão tecnológica não existe na nova lei florestal. A agricultura foi tratada, nos debates, pela mídia e na legislação, como uma prática do Neolítico. Um exemplo é a proibição de cultivar encostas, exploradas no mundo inteiro – como em arrozais irrigados e cultivos de chá e de café na Ásia; plantios de batatas e cereais nos Andes; viticultura e fruticultura na Europa etc. Cultivar encostas no Brasil com tecnologias de conservação de solo e água, com cultivos perenes como café, seringueira, eucalipto, fruteiras, pastagens etc., não causa maior impacto ambiental. A legislação ambiental deveria ter proibido nas encostas a agricultura sem tecnologia e sem boas práticas agronômicas e premiado a agricultura sustentável, com tecnologia. Para muitos, por ignorância ou má-fé, esta última agricultura não existe. E a lei generaliza a proibição de uso das encostas no Brasil como se fosse um sinônimo de devastação ambiental. A revisão futura da lei retomará o uso da tecnologia na agricultura, dimensão a ser incentivada, e não punida ou ignorada.

Agroanalysis E a criação indiscriminada de unidades de conservação e terras indígenas?

EM A criação não é indiscriminada. Ela segue a lógica e a pressão de diversos grupos sociais. O que não existe é planejamento estratégico desse conjunto de atribuições de porções territoriais, destinado exclusivamente a minorias, finalidades ou grupos específicos. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente (em outubro de 2013), 1.098 unidades de conservação (UCs) ocupam 17% do Brasil. Para a Funai, as 584 terras indígenas (TIs) ocupam aproximadamente 14% do território nacional. Quando reunimos as duas categorias, eliminando sobreposições, elas ocupam 247 milhões de hectares ou 29% do País. Segundo a IUCN (International Union for Conservation of Nature), os onze países com mais de 2 milhões de quilômetros quadrados existentes no mundo (China, EUA, Rússia etc.) dedicam 9%, em média, de seus territórios às áreas protegidas. Com quase 30%, o Brasil é o campeão mundial da preservação. No caso das UCs, a legislação ambiental brasileira ainda define, no seu entorno externo, uma zona de amortecimento onde as atividades agrícolas são limitadas por determinações da gestão e do manejo da UC (proibição de transgênicos, de pulverizar com aviação agrícola etc.). A largura desta zona é variável. Em nossas estimativas geocodificadas, seu alcance vai de 10 a 80 milhões de hectares adicionais (1% a 9% do Brasil).

Agroanalysis Além disso, há os assentamentos, reservas extrativistas e quilombos. Qual sua dimensão e alcance?

EM Sob responsabilidade do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), existem 9.128 assentamentos, de diversas naturezas e estágios de implantação. Eles ocupam 88,1 milhões de hectares (10,2% do Brasil ou 14,4% do que resta quando descontadas as UCs e TIs). Pelos dados do Incra e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, as 268 áreas quilombolas existentes ocupam cerca de 2,6 milhão de hectares. Uma das missões da minha equipe é analisar o conjunto das atribuições e demandas territoriais e colocá-las no mapa. Existem milhares de solicitações adicionais de criação e/ou ampliação de UCs, TIs, assentamentos e áreas quilombolas. Esse desafio de governança fundiária envolve conflitos graves, processos judiciais, impactos sociais e vastas porções territoriais, com implicações econômicas e custos significativos. E, em geral, são áreas já ocupadas pela agricultura e até por núcleos urbanos.

Agroanalysis Quanto do Brasil já está atribuído a todos esses grupos e minorias juntos?

EM Os dados de diferentes ministérios, reunidos e estudados pelo Grupo de Inteligência Territorial Estratégica da Embrapa, indicam que mais de 290 milhões de hectares, 34% do território nacional, estão assim atribuídos. O mapa do Brasil com mais de 11.078 áreas legalmente atribuídas mostra um enorme desafio de gestão territorial e fundiária. Cada uma delas pede um tipo de gestão, avaliação e monitoramento. Além das demandas adicionais desses grupos, há, ainda, a necessidade de compatibilizar essa realidade territorial com crescimento das cidades, da geração de energia, da logística, dos transportes, dos sistemas de abastecimento, armazenagem e mineração e da própria agricultura.

Agroanalysis Apesar de todas as áreas protegidas, os agricultores ainda devem preservar a Reserva Legal (RL) e as Áreas de Preservação Permanente (APPs). Esses conceitos são exclusivos do Brasil?

EM Sim. O país campeão da preservação territorial exige que os agricultores assumam o ônus de preservar porções significativas no interior de seus imóveis rurais, num crescendo que chega a 80% da área da propriedade na Amazônia. Se, como a jabuticaba, RL e APP são exclusividades nacionais, é preciso distinguir conceito e definição. Aqui, as UCs excluem a presença humana, enquanto, na Europa, Ásia e Estados Unidos, pode haver agricultura, aldeias e diversas atividades nos parques nacionais, sem evocar a ampla visitação turística. Não há bases científicas suficientes na definição de “RL” ou “APP”. Na lei, a APP é justificada, entre outras razões, para garantir a “estabilidade geológica”. Ou seja, essas faixas protegidas, com ou sem vegetação nativa, impediriam o movimento de placas tectônicas, terremotos ou subducção? Se fosse assim, o Japão deveria estudar o seu uso. A quantificação na RL e APPs é mais distante ainda de qualquer ciência. A dimensão da APP é função da largura do curso d’água, seja arroio no pampa, rio encachoeirado na serra do Espírito Santo, igarapé na Amazônia, corixo no Pantanal ou riacho intermitente no sertão do Ceará. Sempre igual. Qual a base pedológica, geomorfológica, climatológica ou hidrológica desse critério, que acomodou, ainda, a dimensão do imóvel?

Agroanalysis Agricultura de baixo carbono para mitigar as mudanças climáticas e salvar o Planeta é ficção ou realidade?

EM Segundo dados do International Energy Statistics, o Brasil é o 12º emissor e contribui com 1,4% das emissões globais de CO2. Somente China e EUA juntos representam mais de 41% das emissões planetárias; os doze maiores emissores mundiais representam mais de 70%. Nas emissões de CO2 por habitante, o Brasil ocupa a 79ª posição, com 2,4 toneladas per capita, enquanto os Estados Unidos estão em 5º lugar, com 17,6 toneladas per capita. Por unidade de PIB, o índice do Brasil é de 0,24 (90ª posição). Os esforços de redução das emissões brasileiras são louváveis, mas sua capacidade de mitigação é muito pequena. O Brasil tem baixas emissões de CO2 porque 45% de sua energia é renovável, contra uma média mundial de 18,6% e de apenas 7% nos países da OCDE. Esse resultado deve-se à agricultura. Ela garante 31% da matriz energética (68,3 M de TEP) e consome apenas 4,5% na matriz (9,1 M de TEP em combustíveis fósseis). Somente a cana-de-açúcar (etanol e bioeletricidade) garante mais energia na matriz (18%) do que todas as hidroelétricas juntas (13%). Diminuição do desmatamento e uso crescente de tecnologias (plantio direto na palha, integração lavoura-pecuária-floresta, OGMs etc.) reduzem ainda mais a emissão de CO2 e ampliam a captura de carbono no solo. China, EUA e Europa é que precisam mitigar. Essa é uma pauta externa, trazida à nossa agricultura, que já é de baixo carbono. Eu gostaria muito de ver a mesma ênfase num programa de “cidadão urbano de baixo carbono”. Vocês conhecem algum em São Paulo?

Agroanalysis As incertezas climáticas atuais e futuras implicam adaptar a agricultura e a sociedade?

EM Não há dúvida. Esse grau de adaptação às flutuações climáticas interanuais, mensais e até diurnas varia entre cultivos anuais, plurianuais ou perenes e depende dos sistemas de produção, da capacidade de investimento e do uso de tecnologias. Não existe tecnologia que funcione sempre e em qualquer condição, salvo, talvez, a irrigação. Os agricultores são como investidores frente às incertezas climáticas. Alguns, por temperamento e condição, assumirão riscos maiores, buscarão mais produtividade e adotarão certas tecnologias; os mais conservadores, em circunstâncias análogas, adotarão outras tecnologias, perderão em produtividade, mas reduzirão os riscos e os impactos das variações climáticas. Ampliar a irrigação, a eletrificação, a mecanização, a armazenagem nas fazendas, a logística e o seguro rural seria um enorme avanço face às incertezas climáticas. Alguns querem mudar o clima e salvar o Planeta em cinquenta anos. Os agricultores precisam salvar agora a sua roça de hortaliças, milho, feijão e outras trivialidades. Desenvolvimento rural e inovações tecnológicas são a melhor garantia contra as incertezas climáticas presentes e futuras. Essa é a pauta climática dos produtores rurais brasileiros.

Agroanalysis O monitoramento e o emprego de satélites podem ser considerados uma realidade agropecuária brasileira?

EM A questão crítica é a da comunicação. Os satélites estão presentes na previsão meteorológica, nas comunicações, no GPS, na agricultura de precisão, na gestão territorial do agronegócio e em outras aplicações combinadas a drones e aerolevantamentos. Essas informações e serviços não chegam à maioria dos agricultores. O setor rural não está organizado e não se comunica nem consigo mesmo, nem com a sociedade. Em inovação e uso de satélites, isso é ainda mais dramático. Centros de pesquisa voltam-se para pautas acadêmicas como se fossem departamentos de uma faculdade. Aumenta a distância entre os problemas dos agricultores e as prioridades dos pesquisadores. O clima de conflito e patrulhamento anunciado em sua primeira pergunta levou muito pesquisador a não se identificar com o setor rural e suas necessidades. O agronegócio, apesar de toda a agregação de valor tecnológico nos últimos anos, continua com uma posição passiva/reativa em relação à comunicação e, especialmente, em relação à internet. Para entrar definitivamente na modernidade, conquistar a simpatia da população urbana e consolidar seu espaço político, o agronegócio – entidades, empresas, lideranças – deveria assumir posição ativa em relação aos seus processos de comunicação com a sociedade, promovendo o monitoramento qualitativo das mídias sociais e tradicionais na internet, bem como o mapeamento e monitoramento de influenciadores. Essas ações são fundamentais para construir estratégias, identificar tendências, orientar e alinhar a comunicação e a gestão de riscos.
Por Paulo Roque


Fonte: Agroanalysis

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Bombeiro Civil - Projeto de Lei - Recife - Pernambuco

O Diário Oficial de Pernambuco publica sobre as novas regras para exercer a profissão de Bombeiro Civil, as obrigações das casas de eventos e o dimensionamento dos Bombeiros.

Pro e Contra.

Notei que houve cuidado que deveria sempre existir em leis para que ações que visam o bem (muitas definitivamente não têm essa função) não acabem em prejuízo para o empresário que muitas vezes  vem a fechar as portas. 

O cuidado foi em não exigir contratação.

Agora há pontos estranhos.

O primeiro é promover o sindicalismo, exigindo carteiras expedidas pelo sindicato.

O segundo problema é exigir o curso de APH. Ora, isso é afirmar que curso de Bombeiro não qualifica o profissional para o trabalho.

Fonte:
DOEP 20/03/2014 :: Projeto de Lei
Ordinária N° 1874/2014 ::   http://www.cepe.com.br/diario/

sexta-feira, 7 de março de 2014

Como a legislação trabalhista causa desemprego

ESCRITO POR KLAUBER CRISTOFEN PIRES | 07 MARÇO 2014

Para os brasileiros, ainda não "caiu a ficha" de que o mundo está em uma corrida desenvolvimentista no qual o trabalho é visto como um fator de produção estratégico.

O que trago na figura acima é um aviso postado por um dos maiores supermercados de Belém, que avisa não ser mais possível deslocar funcionários do estabelecimento para carregarem as compras de seus clientes até suas residências, devido a quê? À legislação trabalhista!
Stálin foi um entusiasmado promotor dos direitos trabalhistas. Claro, não na União Soviética, mas fora dela, à maneira como hoje os direitos dos trabalhadores são inexistentes em Cuba, Coréia do Norte, Vietnã, Camboja e China. 
O atroz ditador soviético jamais pensou no bem-estar dos trabalhadores dos países democráticos, especialmente dos Estados Unidos e Europa, mas via nisso uma estratégia para desestabilizar a economia de seus rivais.
Estamos agora em 2014, e temos visto o quanto sua mente voltada para o mal era eficaz! A Europa vive em crise permanente, os Estados Unidos transformaram-se no maior exportador de empregos do planeta, e o Brasil, solo fértil para tudo quanto é doutrina que não preste, é uma galinha enlouquecida pela gripe aviária que corre pelo galinheiro batendo as asas e cacarejando anunciando ser um falcão.  
Por que é proibido? Vá lá saber. O fato é que perdem o supermercado, pois entregar as compras nas casas dos clientes funcionava como uma eficiente medida para conquistar fidelidade; perdem os clientes, especialmente os idosos e os que não possuem automóvel; perdem os funcionários que efetuavam as compras, pelas gorjetas que vão minguar; e perdem os desempregados, porque o supermercado, tendo seus funcionários mantidos no estabelecimento, não necessitará de outros para substituí-los enquanto estavam fora, realizando as entregas. 
Oportunamente, vocês sabem por quê os shopping centers abrem às 10h00min e não às 08h0min? Porque são dois os turnos de trabalho: de 10h00min às16h00min, e de 16h00min às 22h00min. Então, algo que poderia render mais vendas, mais salários e maior bem estar à população - abrir duas horas mais cedo - o que poderia ser resolvido meramente com o acerto de mútuo acordo entre empregadores e empregados - é impossibilitado pela CLT, um verdadeiro e intransponível muro das proibições.
Para os brasileiros, ainda não "caiu a ficha" de que o mundo está em uma corrida desenvolvimentista no qual o trabalho é visto como um fator de produção estratégico. Em visitas que fiz a outros países, como Coréia do Sul e Taiwan, pude contemplar os cidadãos intensamente envolvidos com o trabalho e o estudo pra valer (e não ficar aprendendo luta de classes e viadagem, como acontece aqui...). 
A legislação trabalhista brasileira causa desemprego, castra as oportunidades de negócios e provoca uma diminuição da qualidade de vida dos cidadãos. Todo mundo sai perdendo. 

sábado, 1 de março de 2014

“Aquecimento global” — opinião de abalizado especialista refuta alarmismo climático

“Aquecimento global” — opinião de abalizado especialista refuta alarmismo climático
       
Prof. Molion

“Tal como as “previsões” do IPCC, os resultados publicados pelo PBMC não merecem credibilidade alguma e os produtores rurais podem dormir tranquilos”

 Recentemente foi publicado o 5° Relatório/2013 (AR5) do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Repleto de informações incoerentes, tal relatório é louvado por adeptos da “ideologia verde”, mas severamente criticado por cientistas sérios que não seguem a onda “politicamente correta”.
Um desses cientistas é o Prof. Luiz Carlos Molion. PHD em Meteorologia e professor de Climatologia e Mudanças Climáticas da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), em Maceió — onde também dirige o Instituto de Ciências Atmosféricas (ICAT). Formado em Física pela USP, com doutorado em Meteorologia pela Universidade de Wisconsin (EUA) e pós-doutorado na Inglaterra. Ex-diretor e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Em entrevista obtida por Nelson Ramos Barretto, correspondente de Catolicismo na capital federal, o ilustre climatólogo e professor da UFAL aponta inconsistências, e até mesmo fraudes científicas, nas teses defendidas sobre o tão propalado “aquecimento global”.
 
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Catolicismo — A cada seis anos o IPCC, principal divulgador de “Mudanças Climáticas do Planeta”, publica um Relatório feito por centenas de cientistas, políticos e ambientalistas. O mais recente, o 5º Relatório de 2013, atendeu às expectativas?
Prof. MolionO 5° Relatório (AR5) do IPCC, lançado em final de setembro, ficou muito abaixo das expectativas. É confuso, obscuro e continua insistindo em que a temperatura tem aumentado e em que há 95% de certeza de que esse aumento seja provocado por atividades humanas. Os dados observados, porém, mostram que a temperatura média global está estável ou até em ligeiro declínio há 16 anos — o que vem sendo chamado de “hiato do clima” — enquanto a concentração de CO2 aumentou em 10% no mesmo período.
Isso levou o Prof. Richard Lindzen, do Massachussetts Institute of Technology (MIT), EUA — um dos mais respeitados meteorologistas do mundo — a afirmar que “o AR5 desceu ao nível de incoerência hilariante e que é surpreendente as ‘contorções’ que o IPCC tem feito para manter as mudanças climáticas na agenda internacional”. No AR5, o IPCC faz projeções ainda mais catastróficas para o clima global, como aumento de temperatura média global de até 6 °C e aumento do nível do mar de até 98 cm para o ano 2100.
 
Catolicismo —O que aconteceu com as previsões de aumento da temperatura do Planeta?
Para o IPCC, até as erupções vulcânicas teriam absorvido o excesso de calor, provocando o esfriamento de muitas regiões do planeta

“O Painel Intergovernamental não sabe explicar por que a Antártica registrou um recorde de cobertura de gelo nesse período [set-2012 a set-2013]”

Prof. MolionDe acordo com as previsões feitas já no Primeiro Relatório (FAR) do IPCC em 1990, a temperatura global já deveria estar cerca de 1°C acima do que se registra hoje. Os relatórios subsequentes também superestimaram as previsões.
A temperatura tem-se mantido estável e o IPCC tem tentado explicar esse “hiato” com argumentos não comprovados, como o de que o excesso de calor teria sido absorvido pelos oceanos, mudanças no ciclo solar, erupções vulcânicas causando resfriamento, dentre outros. Chegam até a confessar que “alguns modelos podem estar superestimando a intensificação do efeito-estufa e o aquecimento”.
Modelos de clima não reproduzem a variabilidade natural do clima por não representarem adequadamente os processos físicos que controlam o clima global, se utilizam de cenários futuros que são fictícios, ou seja, feitos pela mente humana, e, portanto, seus resultados, suas “previsões”, são meros exercícios acadêmicos que não se prestam para o planejamento das atividades humanas a longo prazo.
Modelos nunca foram validados. Os resultados publicados no Relatório de Avaliação Nacional n°1 (RAN 1), do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), também são catastróficos e afirmam, por exemplo, que a temperatura dos Cerrados, um dos celeiros do mundo, vai aumentar de 5°C e a precipitação pluviométrica decrescer de 35% no verão a partir de 2041, enquanto na Região Sul a temperatura e a precipitação vão aumentar de 3°C e 35% respectivamente, no inverno, a partir de 2071. Tal como as “previsões” do IPCC, os resultados publicados pelo PBMC não merecem credibilidade alguma e os produtores rurais podem dormir tranquilos.
 
Catolicismo —Em 2007 foi feita uma previsão de que o Ártico estaria sem gelo em setembro de 2013? O que ocorreu?
Prof. MolionEm setembro de 2012, o Ártico registrou o maior degelo na era dos satélites — que começaram a coletar dados operacionalmente a partir de 1979 — uma área de 2,8 milhões de km2. Em setembro de 2013, porém, o degelo foi de apenas 1,2 milhões de km2, ou seja, uma “recuperação” de 1,6 milhões de km2 em um ano, que o IPCC não sabe explicar, como também não explica por que a Antártica registrou um recorde de cobertura de gelo nesse período.
“A pior seca que ocorreu no Nordeste foi em 1877-79. Eventos extremos já ocorreram no passado, e não se pode confundir intensidade com vulnerabilidade”

Uma possível explicação está no Ciclo Nodal Lunar, também conhecido como Ciclo Saros, que é um ciclo de 18,6 anos de duração e é caracterizado pela variação do ângulo que o plano da órbita lunar faz com relação ao equador terrestre. Quando a Lua está no máximo desse ciclo (28,6° de inclinação), como em 2007, ela puxa gravitacionalmente a superfície dos oceanos fora dos trópicos.
Isso cria um desnível hidráulico entre os oceanos subtropicais e os polares, aumenta a velocidade das correntes marinhas que transportam mais calor dos trópicos para os polos. A água mais aquecida das correntes marinhas entra por debaixo do gelo flutuante, derrete parcialmente a parte submersa que não consegue mais suportar o peso da parte aérea, e esta colapsa, desmorona, como pode ser observado nos clipes que estão na internet. Portanto, o degelo no Ártico é natural, provocado pelo maior transporte de calor pelas correntes marinhas, e já ocorreu várias vezes no passado, quando as atividades humanas praticamente não lançavam carbono na atmosfera.
O exemplo é a nota publicada na revista científica Monthly Weather Review de novembro de 1922 (note, 1922!), que relata o degelo do Ártico naquela época, incluindo dados de sondagens que mostravam as correntes marinhas mais aquecidas até 3.100 m de profundidade.
 
Catolicismo —E uma subida catastrófica das águas do mar?
Prof. MolionNo AR 5, o IPCC afirma que o nível do mar subiu 19 cm nestes últimos 110 anos e se torna mais aterrorizador ao prever que o nível do mar vá subir de 98 cm até 2100. O nível do mar vem subindo desde o término da última Era Glacial, há cerca de 15 mil anos, quando se estima que estivesse a 120 metros abaixo do nível atual.
A subida rápida até oito mil anos atrás foi devida ao derretimento das geleiras que cobriam os continentes. Há evidências históricas de que o nível do mar já esteve mais elevado no passado recente. Durante o período quente Romano, entre 500 a.C. e 300 d.C., a Cidade de Éfeso, próxima à moderna Selçuk, Província de Izmir, Turquia, tinha um movimentado porto que hoje se encontra 5 km distante da costa do Mediterrâneo.
Uma pintura da Batalha de Óstia em 849 d.C., atribuída a Rafael, [foto ao lado] mostra que o nível do mar estava suficientemente alto naquele período para os navios de guerra se agruparem na foz do Rio Tibre. Hoje, as ruínas de Óstia estão a 3 km da foz do Tibre. O nível do mar é influenciado por ciclos relativamente curtos, como, por exemplo, o Ciclo Nodal Lunar de 18,6 anos, comentado acima. No máximo desse ciclo, o nível do mar fica, em média, 13 cm mais alto que em seu mínimo. Como o máximo ocorreu em 2007, essa variação natural pode ter sido interpretada como aumento causado pelo aquecimento global.
Esse ciclo, porém, está se dirigindo para um mínimo em 2026, e o nível do mar deverá baixar nos próximos anos. Dados de sensores a bordo de plataformas espaciais confirmam que o nível do mar começou a apresentar um ligeiro decréscimo a partir do máximo lunar de 2007. Em resumo, o nível do mar é impossível de ser medido com precisão de milímetros, como afirma o IPCC, uma vez que, por exemplo, a crosta terrestre é formada por placas tectônicas que possuem movimentos verticais — ora elevando, ora afundando as réguas que o medem — e ondas oceânicas que, muitas vezes, excedem 30 m de altura.
 
Catolicismo — Os eventos extremos mencionados em 2007, como os furacões?
Prof. MolionEventos extremos, como tempestades severas, furacões, tufões, tornados e ondas de calor, sempre ocorreram com o clima quente ou frio. São eventos de tempo, e não de clima! O furacão mais violento, categoria F1, que entrou nos EUA, foi em 1900, 114 anos atrás, quando o homem praticamente não emitia carbono para a atmosfera.
De acordo com Dr. Pielke Jr., professor da Universidade do Colorado, Boulder, EUA, a estação de furacões do Oceano Atlântico Norte de 2013, que terminou no dia 30 de novembro, apresentou a menor frequência de furacões dessas últimas três décadas. E já se passaram mais de três mil dias desde que o último furacão de categoria F3 ocorreu, o Katrina, em 25 de agosto de 2005.
A pior onda de calor que se abateu sobre o Leste do EUA foi em 1896, matando mais de três mil pessoas só em Nova York. A década com maior frequência de tempestades com totais acima de 30 mm/dia em São Paulo foi a década dos anos 1940, seguida pela dos anos 1950.
A pior seca que ocorreu no Nordeste do Brasil foi em 1877-79, descrita por Euclides da Cunha em Os Sertões, publicado em 1902. Portanto, eventos extremos já ocorreram no passado, e não se pode confundir intensidade do fenômeno com vulnerabilidade da sociedade.
Nos dias de hoje, devido ao aumento populacional e à ocupação de áreas de risco principalmente pela população mais carente, as tragédias são de maiores proporções com fenômenos da mesma intensidade. A região serrana do Rio de Janeiro foi palco de uma tragédia em janeiro de 2011, na qual desapareceram cerca de mil pessoas. Não foi a primeira vez que isso ocorreu. Em janeiro de 1967, evento extremo similar ceifou mais de 1.700 vidas na Serra das Araras. Deixa-se um alerta às autoridades de que há grande probabilidade de o Rio de Janeiro voltar a sofrer outros eventos semelhantes em magnitude nos próximos 10 a 15 anos. É imperativo, pois, que a população seja removida de áreas de risco e a ocupação do espaço urbano seja repensada.
 
Catolicismo Afinal de contas, vai aquecer ou vai esfriar?
Prof. MolionEmbora os modelos de clima prognostiquem um aquecimento global nos próximos 100 anos, não há absolutamente evidência concreta ou mesmo indício algum de que isso ocorrerá. É inegável que houve um aquecimento entre 1976-1998, mas foi por causas naturais e já terminou!
Desde 1999, o Pacífico vem dando mostras de resfriamento que deve durar até cerca de 2030

“Embora os modelos de clima prognostiquem um aquecimento global nos próximos 100 anos, não há absolutamente evidência concreta ou mesmo indício de que isso ocorrerá”

A mais provável causa desse aquecimento foi a frequência muito alta de eventos El Niño intensos. Como já foi comprovado, os eventos El Niño — fenômeno caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas do Oceano Pacífico Tropical — liberam grande quantidade de calor na atmosfera e aquecem o clima global. O Pacífico tem um ciclo de cerca de 60 anos, em que apresenta alta frequência de El Niño durante 25-30 anos, seguida de alta frequência de La Niña — o oposto do El Niño — nos 25-30 anos subsequentes.
Desde 1999, o Pacífico vem dando mostras de resfriamento que deve durar até cerca de 2030. Uma comprovação disso é que, desde 1999, a temperatura tem permanecido relativamente estável e com um ligeiro decréscimo nos últimos 10 anos, embora a concentração de CO2 tenha aumentado. A história mostra que a humanidade sempre floresceu nos períodos quentes, o oposto sendo verdadeiro para os períodos frios. Lamentavelmente, o clima está se esfriando e já se observam as consequências desse novo resfriamento, decorrentes de invernos rigorosos mais frequentes.
O inverno do Hemisfério Norte (dez-fev) de 1999/2000 foi tão intenso que, na Inglaterra e no País de Gales, houve excesso de mortalidade de pessoas com idade acima de 65 anos, um total superior a 45 mil mortes em excesso quando comparado com o total dos outros nove meses do ano. No inverno de 2012/2013, estima-se que morreram mais de 31 mil idosos em excesso na mesma região.
Nos EUA, o inverno passado deixou os solos congelados por quatro semanas a mais do normal nos estados produtores de grãos, mais ao Norte. O plantio foi tardio e parte da produção foi perdida com as geadas ocorridas no período outubro/novembro.
Em julho de 2013, o inverno no Hemisfério Sul (junho-agosto), a entrada de uma massa de ar polar matou mais de 100 mil ovelhas no Uruguai, dizimou 62% do café no Paraná e afetou outros cultivos de inverno, como trigo e cevada. Mais de uma centena de cidades registraram queda de neve nos estados da Região Sul, para gáudio dos moradores. Os principais controladores do clima global, a fonte de energia, o Sol, e os oceanos que cobrem 71% da superfície do planeta estão indicando que o clima vai resfriar nos próximos 15-20 anos. Infelizmente, as autoridades brasileiras estão indo na direção oposta.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Pessoas são coagidas a fazer cadastro na Funai

Moradores eram recrutados para se inscreverem como se fossem índios para engrossar invasões de terra no sul da Bahia

Centenas de moradores são coagidos a fazer cadastro na Funai (Fundação Nacional de Índios) como se fossem índios para engrossar invasões de terra no sul da Bahia. A região vive um conflito permanente por causa da expulsão de agricultores dessas propriedades. O Jornal da Band revelou, com exclusividade, como funciona a fraude que criou uma tribo de falsos indígenas.

Apesar de a constituição proibir a ampliação de áreas indígenas desde 1988, a  Funai faz vista grossa e há quatro anos demarcou uma área de quase 50 mil hectares que abrange três municípios.

A área pretendida pela Funai fica numa região conhecida como Costa do Cacau e do Dendê. São terras ocupadas tradicionalmente há séculos por mestiços, descendentes de índios, brancos e negros que povoaram o Brasil desde os tempos do descobrimento.

Enquanto o Ministério da Justiça não dá a palavra final, mais de 100 propriedades já foram invadidas por grupos armados liderados por caciques que se dizem índios Tupinambá. Mesmo quem tem mandados de reintegração de posse é obrigado a aguardar o efetivo da polícia que é escasso na região.

Os conflitos aumentaram desde que uma base da Polícia Federal foi atacada no início do ano. Os índios são apontados como autores dos disparos. No início do mês, um agricultor foi morto a tiros e teve a orelha cortada. Quatro suspeitos são procurados, mas até agora ninguém foi preso.

Para aumentar o exército de invasores, os caciques fora da lei forjam cadastros de não índios. E em bairros da periferia de Ilhéus a lista já passa de oito mil.

Depois que o escândalo dos registros falsos veio à tona, mais de 300 pessoas procuraram voluntariamente a Funai para se descadastrar. Procurada, a Funai disse que não tutela índios e que não vai comentar a denúncia. O juiz e a procuradora responsáveis pela investigação e pelo julgamento do assassinato do líder dos produtores de cacau reclamam da ausência do estado na região.


http://noticias.band.uol.com.br/cidades/noticia/100000666624/ba-moradores-sao-coagidos-a-fazer-cadastro-como-indios-.html

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Denúncia: União Européia paga ambientalistas para atacá-la

“The Telegraph”denunciou que a "União Europeia" está financiando ambientalistas para fazer campanha contra ela própria. Não é absurdo, a "UE" quer mais leis ambientais!

 Leia aqui: http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/10532853/European-Union-funding-90m-green-lobbying-con.html

É o que vem acontecendo no Brasil com movimentos comunistas, seus protestos são financiados com o BNDES do governo federal porque eles pedem mais medidas que este mesmo governo defende!

Leia aqui: http://noticias.terra.com.br/brasil/,86644c9d16364410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html

O ambientalismo é um instrumento político que manipula pelo medo, por falsas alegações científicas, pelo controle do mercado, por mais impostos abusivos, por leis contra propriedade e que impõe o que pode comer, beber, etc. controlando cada vez mais a vida do indivíduo nos mínimos detalhes.


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Tabelas de Luvas


PDF: http://www.iqm.unicamp.br/csea/docs/Manuais/Tabelas%20de%20Luvas.pdf

Material da luva e indicações


MaterialIndicações
Cloreto de polivinila (PVC)Utilizado comumente em todos os setores industriais (para ácidos e álcalis) 3.
Borracha naturalÁcidos, álcalis diluídos, alcoóis, sais e cetonas 3.
NitrilaÁcidos, álcalis, alcoóis, óleos, graxa e alguns solventes orgânicos 3.
NeopreneÁcidos, sais, cetonas, solventes à base de petróleo, detergentes, alcoóis, cáusticos e gorduras animais 3.
Borracha butílicaÁcidos, álcalis diluídos, alcoóis, cetonas, ésteres (tem a maior resistência avaliada contra a permeação de gases e vapores aquosos) 3.
Acetato de polivinila (PVA)Bom para solventes aromáticos, alifáticos e halogenados. Ruim para soluções aquosas 3.
VitonEspecial para solventes orgânicos clorados e/ou aromáticos 3.
Silver shieldLuva de cobertura, praticamente para todas as classes de produtos químicos (uso especial em acidentes) 3.
LátexPermeável à maioria dos produtos químicos 3
    • http://www.unifesp.br/reitoria/residuos/orientacao-geral/equipamento-de-protecao-individual-epi
    • 3 Di Vitta PB. Gerenciamento de Resíduos Químicos de Laboratório. São Paulo: Universidade de São Paulo. [acesso em 2010 Set 23]; [142 slides em PowerPoint]. Disponível em: http://www.ib.usp.br/cipa/residuos_quimicos.ppt.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Ilusões Ambientalistas


O investimento em “energias renováveis” prometeu lucros pecuniários anuais acima dos 20%.


A promessa foi-se com o vento: os investidores alemães fogem desse sonho assim que podem, escreveu a revista alemã “Der Spiegel”



Diante de dez equipes de TV e 50 jornalistas, Carsten Rodbertus subiu ao pódio da Prokon para anunciar: falimos!



Rodbertus é o fundador da Prokon, que, por sua vez, era considerada uma das mais experientes na produção dessas energias 



Centenas de empregados da Prokon que nos últimos dias chegaram a trabalhar 12 dias consecutivos durante 12 horas por dia para evitar a concordata, concederam seu ultimo aplauso ao fundador do sonho que se foi.



Rodbertus contou que os investidores tinham aplicado na firma €1,4 bilhões, mas que agora diante da falta de resultados muitos deles estão reclamando o dinheiro de volta.



Prokon teve que pedir concordata e 75.000 acionistas ficaram a ver navios.



Tribunais e varas da Alemanha estão se enchendo de processos de investidores que não estão sendo retribuídos como prometido e que alegam manobras confusas e falta de transparência, informou “Der Spiegel”.



No setor verde, a concordata da Prokon e a redução dos favorecimentos oficiais para as energias alternativas suscitam ainda maiores temores de fuga de aplicadores.



Os mais recentes estudos apontam que os aplicadores podem se achar com sorte se recuperam apenas o dinheiro que investiram há 20 anos.


Werner Daldorf, chefe do Comité de Investimentos da Associação Alemã para Energia Eólica, fez 1.150 relatórios para aconselhar investidores. 



Prometiam pagar 270% em vinte anos,  mas apenas chegam a 2,5% anual
Prometiam pagar 270% em vinte anos,
mas apenas chegam a 2,5% anual
Tendo estudado mais de 170 parques eólicos comerciais em mais de 10 anos, Daldorf concluiu que os investidores receberam um retorno de 2,5% em média.


“Em dez anos, isso significa um retorno de 25%, quando a perspectiva era entre 60% e 80%”, diz Daldorf.


Ainda que o momento econômico vier a melhorar, só os parques eólicos em locais muito favoráveis poderão ser lucrativos.



Um quinto daqueles cujos orçamentos são analisáveis, deixaram de pagar pelo menos uma vez dividendos maiores de 2%, acrescenta Daldorf.



É o drama do aposentado Volker Hippe, narrado por “Der Spiegel”. Há treze anos ele aplicou os €35.000 de um seguro de vida obtido pela morte de sua mulher para legá-los para seus filhos então minores de idade. 



Hippe investiu num parque eólico da Saxônia-Anhalt que prometia um retorno inicial anual de 5 a 6%, e mais de 20% a partir de 2012. Mas, há já um longo tempo que os pagamentos cessaram.



Uma das maiores causas de desventuras como essas, escreve a revista alemã, são certos bancos. Hippe caiu no UmweltBank (Banco Ambiental), especializado em investimentos “verdes”. 



Num caderno informativo de 2001, o UmweltBank promovia aplicações “num campo eólico solidamente calculado” como sendo “um suplemento ideal para a aposentadoria”.



Acontece também, diz ironicamente “Der Spiegel”, que a Mãe Natureza nem sempre cooperou. As previsões climáticas em que se fundavam as aplicações com frequência foram ilusórias. 



Um erro para abaixo de 10% na velocidade dos ventos pode abaixar a produção de energia em 30%.



Breeze Two Energy de Darmstadt lançou ações no mercado por €470 milhões, prometendo ganhos de entre 5,3 e 6,1%. 



Janeiro 2014: Carsten Rodbertus, fundador da empresa de energia renovável Prokon, declara-a inademplente
Janeiro 2014: Carsten Rodbertus, fundador da empresa de energia renovável Prokon,
declara-a inademplente
Mas, a empresa teve perdas significativas entre 2008 e 2011. Pelo fim de 2011, o balanço da companhia só contabilizava €205,5 milhões.


Ela evitou a falência pelo auxílio prestado por uma mudança das leis alemãs. Mas muitos sofreram a perda de suas poupanças.



Mesmo drama vivem os pequenos investidores da Prokon. O chefe Rodbertus pretende vender parte de seus parques para devolver o dinheiro. Mas não é claro quando e como os poupadores voltarão a ver seu pecúlio de novo, observa “Der Spiegel”



Tal vez não só não pague os interesses, mas tampouco possa devolver o capital. Esse poderá ser o caminho previsível do negócio no futuro. 


Fonte: http://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com.br/2014/02/investidores-em-energias-renovaveis.html

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

NBR 12693-2010 - Sistemas de proteção por extintor de incêndio

download: http://www.4shared.com/office/G5_QAXzB/NBR_12693-2010_-_Sistemas_de_p.htm

                                              capacidade extintorapassagens aereas promocao Tabela C-1 da NBR 12.693/2010
AGENTE EXTINTOR
CARGA
CAPACIDADE EXTINTORA EQUIVALENTE
ÁGUA
10 L
2A
75 L
10A
150 L
20A
ESPUMA MECÂNICA
09 L
2A:10B
GÁS CARBÔNICO
04 Kg
2B
06 Kg
2B
10 Kg
5B
25 Kg
10B
30 Kg
10B
50 Kg
10B
PÓ A BASE DE
BICARBONATO DE SÓDIO
01 Kg
2B
02 Kg
2B
04 Kg
10B
06 Kg
10B
08 Kg
10B
12 Kg
20B
20 Kg
20B
50 Kg
30B
100 Kg
40B
HIDROCARBONETOS HALOGENADOS
01 Kg
2B
02 Kg
5B
2,5 Kg
10B
04 Kg
10B